
Relação do câncer com a alimentação

O organismo humano é composto por trilhões de células vivas. Essas células crescem, se dividem e morrem de forma ordenada. Durante os primeiros anos de vida, as células se dividem rapidamente para permitir o desenvolvimento. Na fase adulta, a maioria das células se divide apenas para substituir as que estão desgastadas ou para reparar danos.
As células possuem o DNA, que são proteínas que carregam informações genéticas. Em condições normais essas células se multiplicam em processo ordenado e controlado. As células passam a ser carcinoma quando apresentam danos no seu DNA, que podem ser danificado por erros na divisão celular ou pela exposição a fatores ambientais.
Essas células em condições anormais começam a se multiplicar fora de controle. Em vez de morrerem, as células cancerosas continuam crescendo e formando novas células anômalas, chegando as vezes a invadir outros tecidos. Esse crescimento fora de controle e a invasão de outros tecidos são as características principais das células cancerosas.
Uma das principais formas de evitar o desenvolvimento das células cancerosas, portanto, é adotar uma alimentação saudável, ser fisicamente ativa e manter o peso corporal adequado.
Fatores de risco
Há uma forte associação entre o consumo de carnes vermelhas, carnes processadas, álcool e grãos contaminados por aflatoxinas (substâncias tóxicas produzidas por fungos) com o desenvolvimento de células cancerígenas.
Carnes processadas, adoçantes artificiais, alimentos “diet”, “light”, ou “zero” e alimentos ultraprocessados também representam sérios riscos à saúde e podem aumentar o risco de desenvolver células cancerígenas.
Outro fator de risco, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) é o excesso de peso e a obesidade.
Alimentação e prevenção
Especialistas garantem que há uma relação direta entre uma refeição saudável e o surgimento de casos de desenvolvimento de células cancerígenas. Estudos mostram que uma dieta contida representa até 35% de risco de desenvolvimento de células cancerígenas, enquanto o consumo de álcool representa 3%. Ao somar esses dois fatores, o risco de desenvolver células cancerígenas pode chegar a 38%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que cada pessoa consuma, diariamente, 400g de frutas e hortaliças. No entanto, apenas 37% dos brasileiros seguem essa recomendação, de acordo com uma pesquisa do IBGE. Porém, nos últimos anos, houve uma diminuição no consumo de alimentos básicos, como feijão e arroz, e um aumento significativo no consumo de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, doces e embutidos.
Uma das principais formas de evitar a formação de células cancerígenas é adotar uma refeição saudável fazendo uso de suplementos alimentares e vitamínicos, comendo carnes magras ou fontes vegetais de proteínas, como leguminosas. O corpo humano necessita de alimentos naturais, como vegetais, frutas frescas e grãos integrais para se manter saudável.
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Alimentos considerados cancerígenos

- Carne processada: linguiça, salsicha, bacon e peito de peru em contato com o estômago viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético;
- Frituras: as altas temperaturas da fritura podem aumentar o estresse oxidativo e a inflamação no corpo, que estão relacionados ao crescimento de células cancerosas;
- Refinados: Estudos apontam que açúcar e carboidratos altamente processados, como a farinha branca, podem aumentar o risco de estresse oxidativo e inflamação no corpo, ligado ao crescimento de células cancerosas;
- Bebidas gaseificadas: Álcool e bebidas gaseificadas são ricos em açúcar refinado e calorias. O consumo excessivo no corpo pode causar inflamação. A bebida gaseificada, além de conter muito sal possui adoçantes;
- Enlatados: A maioria das embalagens desses produtos são revestidas com uma substância química chamada Bisfenol A (BPA), composto que quando dissolvido nos alimentos pode causar desequilíbrios hormonais, alterações no DNA e desenvolvimento de células cancerigenas.