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Deficiência de zinco

Deficiência de zinco: sintomas e como evitar

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prosaude
18/03/2025
O zinco é um mineral essencial para a saúde, pois participa da atividade de mais de 300 enzimas e desempenha um papel fundamental na formação de proteínas, funcionamento do cérebro e do sistema imunológico, além de contribuir para a cicatrização de feridas. As principais fontes de zinco são alimentos de origem animal, como ostras, carne […]

O zinco é um mineral essencial para a saúde, pois participa da atividade de mais de 300 enzimas e desempenha um papel fundamental na formação de proteínas, funcionamento do cérebro e do sistema imunológico, além de contribuir para a cicatrização de feridas.

Deficiência de zinco
Deficiência de zinco

As principais fontes de zinco são alimentos de origem animal, como ostras, carne bovina e vísceras (fígado e coração). Esse mineral também está presente em alimentos de origem vegetal, como cereais integrais, leguminosas e oleaginosas.

Fatores como gravidez, doença de Crohn e cirurgia bariátrica podem aumentar o risco de deficiência de zinco. Nesses casos, o uso de suplementos, como zinco quelado ou óxido de zinco, pode ser recomendado por um médico ou nutricionista.

Para Que Serve o Zinco?

Deficiência de zinco
Deficiência de zinco

Os principais benefícios do zinco incluem:

1. Fortalecimento do sistema imunológico

O zinco fortalece as defesas do organismo, pois atua no desenvolvimento e na manutenção das interleucinas, macrófagos e linfócitos T e B, células que combatem vírus, bactérias e fungos.

2. Prevenção da diabetes

Esse mineral participa da produção, armazenamento e liberação da insulina, hormônio responsável pelo equilíbrio dos níveis de glicose no sangue, ajudando a prevenir resistência à insulina e diabetes tipo 2.

3. Melhora da cicatrização

Deficiência de zinco
Deficiência de zinco

Por possuir ação antioxidante e anti-inflamatória, o zinco favorece a cicatrização de feridas, incluindo ferimentos cirúrgicos e úlceras diabéticas.

Além disso, auxilia na produção e adesão do colágeno, proteína essencial para a firmeza e elasticidade da pele.

4. Saúde da pele

O zinco combate o excesso de radicais livres, prevenindo envelhecimento precoce, rugas e flacidez.

5. Aumento da massa muscular

O zinco estimula a produção de testosterona, hormônio que melhora o rendimento físico e promove a manutenção e o ganho de massa muscular, tanto em homens quanto em mulheres.

6. Melhora da memória e da concentração

Esse mineral protege as células do sistema nervoso contra os radicais livres, favorecendo memória, atenção, foco e aprendizado.

7. Auxílio no tratamento da acne

O zinco possui propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, podendo ser recomendado para complementar o tratamento da acne.

No entanto, são necessários mais estudos para comprovar sua eficácia no tratamento da condição.

8. Desenvolvimento do bebê

Durante a gestação, o zinco é essencial para o crescimento e formação do bebê, além de ser importante para o desenvolvimento infantil e na adolescência.

9. Fortalecimento dos cabelos

Esse mineral contribui para o crescimento, desenvolvimento e reparo dos fios, prevenindo queda de cabelo e tornando-os mais fortes e saudáveis.

Quantidade Recomendada

A ingestão diária recomendada varia de acordo com a idade e a fase da vida.

Além disso, mulheres com até 18 anos que amamentam devem consumir 13 mg de zinco por dia, enquanto aquelas entre 19 e 50 anos precisam de 12 mg diários.

Onde Encontrar Zinco?

O zinco pode ser obtido por meio da alimentação ou na forma de suplementos.

1. Alimentos Ricos em Zinco

Os alimentos mais ricos nesse mineral incluem:

  • Carnes bovinas
  • Frutos do mar (ostras, camarão)
  • Vísceras (fígado e coração)
  • Cereais integrais
  • Leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha)
  • Oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes)

2. Suplementação

Os suplementos de zinco são indicados para o tratamento de condições como:

  • Diarreia infantil
  • Fortalecimento do sistema imunológico
  • Deficiência de zinco (devido à baixa ingestão alimentar, cirurgia bariátrica ou doenças intestinais)
  • Degeneração macular

Os suplementos podem ser encontrados nas formas de zinco elementar, sulfato de zinco, picolinato de zinco e gluconato de zinco.

A dosagem recomendada varia conforme a idade e as necessidades nutricionais, sendo geralmente entre 10 e 30 mg por dia. O uso deve ser feito apenas com orientação médica ou nutricional.

Deficiência de Zinco

A deficiência de zinco pode ocorrer devido a uma baixa ingestão de alimentos de origem animal ou em fases da vida com maior necessidade desse mineral, como gravidez, amamentação, infância e adolescência.

Outras condições que podem levar à deficiência incluem:

  • Queimaduras extensas
  • Doença de Crohn
  • Cirurgia bariátrica
  • Doenças renais
  • Diarreia intensa e persistente

Sintomas da Deficiência de Zinco

Os principais sinais de deficiência incluem:

  • Placas escamosas vermelhas e/ou bolhas com pus na pele
  • Dificuldade na cicatrização de feridas
  • Diarreia frequente
  • Queda de cabelo
  • Fotofobia (sensibilidade à luz)
  • Alterações no paladar e olfato

Em bebês e crianças, a deficiência pode levar a:

  • Atraso no crescimento
  • Infecções frequentes
  • Diminuição do apetite
  • Problemas reprodutivos na vida adulta

Excesso de Zinco

A ingestão excessiva de zinco através dos alimentos não costuma causar problemas de saúde.

No entanto, o consumo excessivo de suplementos pode levar a:

  • Dor no estômago
  • Febre
  • Diarreia
  • Perda de apetite
  • Dor de cabeça, enjoo e vômitos

Além disso, o excesso de zinco pode enfraquecer o sistema imunológico e interferir na absorção de outros minerais, como cobre, magnésio e ferro. Também pode reduzir os níveis do colesterol “bom” (HDL) no sangue.

Por isso, a suplementação deve ser feita com cautela e sempre sob supervisão médica.